Com as altas
taxas de juros praticadas atualmente no Brasil (
Selic em 13,25% ao ano), é importante pensar se o
consórcio ainda vale a pena, visto que essa é uma linha de crédito que não existem juros, apenas uma taxa de administração.
O consórcio é uma opção que há tempos vem sendo considerada por muitas pessoas como uma forma de adquirir bens mais caros, sem a necessidade de recorrer a
empréstimos ou
financiamentos.
Por isso, neste artigo vamos explorar os prós e contras do consórcio, para você analisar se realmente é uma alternativa viável nos dias de hoje. Vamos conferir?!
Vantagens do consórcio
São muitas as razões que nos fazem questionar se o consórcio ainda vale a pena no Brasil. Mas, para tirar as suas dúvidas sobre e te ajudar a determinar se essa modalidade compensa, confira as vantagens a seguir:
Ausência de juros
Uma das vantagens mais atrativas do consórcio é a ausência de
juros. Diferentemente dos financiamentos, onde os juros podem aumentar consideravelmente o custo total do bem, no consórcio você paga apenas a taxa de administração.
Só para ter uma ideia de valores, a taxa de juros média de um financiamento de veículos, por exemplo, fica em torno de 2% ao mês, enquanto que no
consórcio de veículos a taxa média de administração é de 0,5% ao mês.
Disciplina financeira
Participar de um consórcio exige muita
disciplina financeira, já que você terá que fazer pagamentos mensais fixos.
No entanto, essa é justamente uma vantagem, principalmente para quem não é muito controlado nas finanças, pois assim terá que criar um hábito de poupança e
planejamento financeiro.
Possibilidade de contemplação antecipada
Muitas pessoas não gostam da ideia do consórcio por pensarem que a carta de crédito só sai ao final do prazo de pagamento, mas esse é um grande mito.
A maioria dos consórcios brasileiros permite ser contemplado antes do final do plano, seja por meio de sorteios ou lances. Assim, até mesmo quem é ansioso pode se beneficiar com o bem antes do previsto.
Desvantagens do consórcio
Para decidir se o consórcio ainda vale a pena, é importante também levar em consideração os aspectos negativos que essa modalidade oferece, como:
Longa espera
Uma das principais desvantagens do consórcio é a espera para ser contemplado. Dependendo da demanda e do grupo, pode levar anos até que você consiga adquirir o bem desejado.
Custo da taxa de administração
Embora não haja juros no consórcio, existe a taxa de administração que é paga à empresa que gerencia o grupo. Esse valor pode somar-se ao longo do tempo e afetar o custo final, ou seja, não é uma linha de crédito 100% grátis.
Impraticabilidade para necessidades urgentes
Se você precisa do bem de forma imediata, o consórcio pode não ser a melhor opção, já que a contemplação imediata não é garantida e pode levar tempo.
Via regra geral, o consórcio só é indicado para quem não está com pressa, visto que é um dinheiro que você está “investindo” e terá retorno futuro, não podendo utilizá-lo antes.
Avaliando se o consórcio ainda vale a pena
Para determinar se o consórcio ainda vale a pena, considere os seguintes pontos:
- Objetivo e prazo: Avalie se você pode esperar pelo prazo do consórcio para adquirir o bem, sempre pensando na data final e nunca com a chance de ser contemplado antes
- Comparação com outras opções: Compare o custo total do consórcio (incluindo a taxa de administração) com outras opções de financiamento disponíveis, pois em alguns casos o valor pago no consórcio será similar ou até mesmo mais alto
- Disciplina financeira: Se você pode esperar pela carta de crédito, não quer pagar mais caro em outra linha de crédito e busca parcelas com valores mais baixos, o consórcio pode ser uma ótima alternativa
- Flexibilidade financeira: Caso a ideia de pagar parcelas fixas não seja atraente, outras opções de financiamento que ofereçam prestações variáveis podem ser mais adequadas
Em resumo: O consórcio pode ser uma alternativa financeira vantajosa para algumas pessoas, especialmente aquelas que buscam adquirir bens com planejamento e disciplina. Contudo, é importante considerar suas necessidades individuais e comparar com outras opções de financiamento disponíveis.